domingo, 20 de novembro de 2011

Um desenho bonito












Picasso, Pablo. Les Demoiselles d'Avigon.(1907)





Produção dos alunos da 7ª da EMEF Pres Costa e Silva.
UM DESENHO BONITO
Por Onice Soares de Oliveira

Seguidamente nas aulas de arte, alunos reclamam ou dizem “meu desenho não é bonito, não sei desenhar”, ou ainda o professor necessita fazer interferência em questões atitudinais no que diz respeito à criação do colega. Em meio aos comentários da turma surgem as opiniões, muitas vezes espantosas e de indignação, do tipo: “Fulano, que horroroso seu desenho”.
Se o professor ou outra pessoa referir-se a um desenho de um integrante da turma, considerado feio por alguns e proferir uma afirmação de beleza, com certeza sem entender os alunos ficarão desequilibradas em suas teorias, pois até então para eles o belo está no desenho perfeito, linhas bem definidas, com combinações de cores e cada elemento em seu lugar.
Este momento é oportuno para questionamentos de que seria o bonito ou o belo.
Questionamentos desse tipo fazem parte de uma herança genética, incrustada na humanidade, tem suas raízes na Grécia, onde o belo predominava, a beleza estava na perfeição, tanto deveria ser perfeito que o retrato foi pouco utilizado por esta civilização, caso a utilizassem, apareciam às imperfeições.
O desenho é uma linguagem artística, assim como outras que compõe o que chamamos de obra de arte, o belo não se constitui em algo que seja agradável aos olhos, mas que afete o espectador, isso significa se uma determinada obra for observada e não provocar qualquer esboço de reação no espectador, ela deixa a desejar sua função enquanto arte.

Bibliografia consultada
COSTA, Cristina. Questões de Arte. Editora Moderna.São Paulo.2004.
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática.SP.2003.


Cubismo
Por Onice Soares de Oliveira

O movimento Cubista figura entre vários outros que ocorreram no século XX, cujas principais características das obras são a decomposição ou fragmentação dos seres, formas e objetos. Nesse processo há uma forte tendência para a presença de formas geométricas.
Alguns nomes destacaram-se no cenário mundial, com grande ênfase Pablo Picasso, autor de várias obras, entre elas Les demoiselles d’Avignon, que segundo Argan(2006), a fonte de inspiração para a criação desta, teve influência em motivos africanos, pois observa-se na obra a esquerda, uma sucessão de figuras eretas, à direita, a composição muda as características, os rostos das duas últimas mulheres tornam-se máscaras horríveis, como se fossem fetiches, transparecendo a influência da arte africana.

Referências Bibliográficas
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna – Do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. Editora Companhia das Letras.São Paulo.2006.
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática.SP.2003. Descobrindo a História da Arte. Editora Ática. SP.2008.